Aula Sulphur e Psorinum

SULPHUR e PSORINUM

Maria Filomena Xavier Mendes

SULPHUR – ENXOFRE

  • Seu nome deriva do latim sulphure, provavelmente originado do árabe sufra(amarelo)
  • HáregistrosdesuautilizaçãopelosegípciosnoséculoXVIaC
  • No século IX aC Homero recomendava “evitar a pestilência do enxofre”
  • Em 800 aC, propriedades desinfetantes das fumaças provenientes da queima do

    enxofre já eram conhecidas. Há citações de que era usado para desinfetar as casas da

    época

  • É citado na Bíblia: Gênesis 19,24: “O Senhor fez então cair sobre Sodoma e Gomorra

    uma chuva de enxofre e fogo…”

  • No velho e no novo testamento, o fogo e o enxofre estão sempre associados à

    “punição”

  • Nos antigos escritos, o termo enxofre freqüentemente se referia à idéia de

    combustibilidade

  • Aproximadamente no século XII, os chineses inventaram a pólvora (nitrato de K,

    carbono e S)

  • Na idade média foi utilizado pelos alquimistas, na tentativa de transformar metais em

    ouro

  • Já foi considerado como símbolo dos “espíritos do mal”
  • Credita-se a Antoine Lavoisier, em torno de 1777, a descrição de que o enxofre era um

    elemento químico e não um composto

  • Correntes teóricas associam Sulphur à imagem de Vulcano
  • É um não metal, insípido e inodoro, de cor amarela. É mole, frágil, leve, quebradiço.
  • À temperatura ambiente, encontra-se em estado sólido (cristais amarelos)
  • Quando se mistura com o hidrogênio, desprende um odor característico de ovo podre e

    arde com chama azulada

  • Insolúvel em H2O, parcialmente solúvel em álcool etílico
  • Em todos os estados (sólido, líquido, gasoso), apresenta formas alotrópicas

    (fenômeno que consiste em poder um elemento químico cristalizar em mais de um sistema cristalino e ter, por isso, diferentes propriedades físicas, sendo as mais comuns, o octaedro e o prisma monocíclico

    O Enxofre é encontrado em:

    • Meteoritos
    • Presente em estado líquido, sólido e gasoso na lua vulcânica de Júpiter, dando sua

      variada coloração

    • Possível depósito na cratera de Aristarchus, na lua
    • Fontestermais
    • Jazidas em terrenos vulcânicos
    • Combinado,existeemumainfinidadedemetais:pirita(sulfetodeferro),quepelo

      seu brilho metálico é chamada de falso ouro; galena (sulfeto de chumbo); blenda

      (sulfeto de zinco); sulfeto de mercúrio, sulfato de bário, etc…

    • Petróleo, gás natural

Maria Filomena Xavier Mendes

  • Componente minoritário de gorduras, fluidos corporais e esqueleto
  • Ajudaofígadonaproduçãodabile
  • Contribui para a manutenção da estrutura tridimensional das proteínas, através das

    pontes de dissulfeto (-S-S-)
    Componente de materiais albuminóides: têm as mesmas características das demais proteínas simples, são as ptns do tecido de suporte como a queratina e o colágeno

  • Constituinte de inúmeros compostos essenciais à vida, como anticorpos, vitamina B, etc…
  • É um elemento químico essencial para todos os organismos vivos

    Utilização:

    Produção industrial de diversos produtos químicos, como o ácido sulfúrico e o dióxido de enxofre (chuva ácida)
    Vulcanização da borracha natural
    Produção de fertilizantes

    Tratamento da madeira para fabricação de papel Conservantes de vinhos e frutas secas
    Baterias,
    Detergentes, sabão em pó

    Fósforos, artefatos pirotécnicos Fixadores fotográficos
    Pigmentos e tintas
    Inseticidas, fungicidas Complemento alimentar para gado Laxante (sulfato de magnésio)

  • Os médicos “antigos” usavam enxofre macerado com mel nas pessoas que tinham transtornos hepáticos ou pruridos na pele.
  • O enxofre é também usado em pomadas e no tratamento da sarna
  • O enxofre é encontrado em legumes como aspargos, alho-poró, cebola, peixes,

    queijos, gema de ovo

  • Suadeficiênciacausadéficitdecrescimento
  • O fígado distribui o enxofre alimentar nas suas diversas formas. Ele se encontra em

    quantidade relativamente pequena no organismo e é rapidamente usado. É eliminado pela urina, suor, saliva, resíduos intestinais, unhas, pelos e cabelos.

Maria Filomena Xavier Mendes

SULPHUR

  • Kent dizia que “Sulphur parece conter uma semelhança com todas as enfermidades do homem… Um principiante poderia pensar que não necessitaria mais remédios do que este…mas não cura todas as enfermidades… Não é correto seu uso indiscriminado. Quanto menos conhece um médico sobre a matéria médica, mais freqüentemente administra Sulphur, e ainda assim, é freqüentemente prescrito por bons médicos…”
  • Nash diz: quando o remédio bem indicado não atua, dar Sulphur, porque a Psora parece ser o obstáculo que se deve vencer.
  • Nebel dizia que Sulphur leva o mal para a superfície

    SULPHUR – AÇÃO GERAL
    Ação centrifuga: leva para a pele todas as toxinas internas
    PELE: vários tipos de erupções agudas, subagudas ou crônicas, com prurido e sensação de queimadura
    GLÂNDULAS SUDORÍPARAS: transpiração abundante, generalizada,
    com odor fétido e que mancha a roupa, com FUNÇÃO TERMOREGULADORA GLÂNDULAS SEBÁCEAS: acne
    INTESTINO: diarréia matinal (eliminando as toxinas acumuladas durante a noite),

    escoriante, ácida, queimante (ação do S insolúvel e parcialmente oxidado)
    (A maioria dos autores coloca Sulphur como medicamento venoso)
    APARELHO CIRCULATÓRIO: é um medicamento Pletórico, Arterial
    Sensação de peso na cabeça, aumento dos batimentos cardíacos, sensação de coração

    grande, hipertensão
    SISTEMA NERVOSO: vasodilatação, aumento da pic euforia patológica (muito atarefado,

    delírio de grandeza, egoísmo, imagina-se com roupas suntuosas, rico, mania religiosa) que esconde seu estado real, com perda de memória, dificuldade de associar idéias, depressão e irritação

    SONO: leve, de gato
    FADIGA: pela insuficiência hepática

    SULPHUR – NUTRIÇÃO
    O S é a base de toda a matéria proteica e, portanto, de todas as células

    O S alimentício é distribuído em parte pelo fígado, para desempenhar diversas funções: 1 desinfecção intestinal
    2 sulfonação dos fenóis
    3 facilitar a assimilação de sais insolúveis

    4 dissolução de dejetos do desgaste celular

    Por ser utilizado pelo organismo para diversas funções, se esgota rapidamente.
    É eliminado pela urina, fezes, saliva, suor, pelos, cabelos e unhas.
    Os transtornos por deficiência de S ocorrem com certa facilidade e sua reposição não é

    simples

Maria Filomena Xavier Mendes

SULPHUR – CAUSALIDADES

Adquiridas

  • Sedentarismo
  • Golpedefriooudecalor
  • Ingesta aumentada de doces (interfere no metabolismo do S)
  • Doenças de longa convalescença, arrastadas, mal resolvidas
  • Supressão das eliminações

    SULPHUR – SINTOMAS GERAIS

  • Autointoxicação com eliminações, periodicidade dos sintomas e alternâncias

    mórbidas.

  • Instabilidade térmica: lufadas de calor, suores e calafrios.
  • Procura um lugar fresco, após ter-se deitado, para refrescar os pés.
  • Instabilidade espacial cabeça quente e mãos frias ou mãos quentes e pés frios, etc
  • Necessidade de ar livre.
  • Hipersensibilidade a maus odores ou fortes, repugnância ou náuseas pelo odor de seu próprio corpo de seu hálito ou fezes.
  • Sofrimentosretornandoperiodicamenteetendendoàcronicidade.
  • Alternâncias de erupções com outras afecções (eczema, diarréia etc).
  • Sensação de queimação e prurido ao nível de todas as eliminações cutâneas e

    mucosas: vermelhidão nos orifícios

  • Muito cansado, pior de manhã; estar de pé lhe é penoso
  • Brusca sensação de fraqueza às 11 horas da manhã com fome canina que melhora

    pela ingesta de qualquer quantidade de alimento, por menor que seja.

  • Grande apetite ou anorexia (sacia-se rápido); desejos e aversões muito nítidos: gosta imensamente de iguarias picantes, de doces, de bebidas alcoólicas e gorduras.

    Aversão pelo leite e pela carne, ácidos.

  • Horror ao banho (aspecto sujo)
  • Todos os sintomas agravam pelo banho.
  • Sonoleve,insôniadas2às5hs.
  • Pés ardentes, os põem para fora das cobertas.

Maria Filomena Xavier Mendes

SULPHUR – MODALIDADES

AGRAVA

  • Pelo calor: do leito, numa atmosfera confinada.
  • Depé
  • Por banhos ou abluções
  • Periodicamente (todos os dias às 11 horas, a cada 7 dias, na menstruação)
  • Pelo repouso
  • Às 11 horas
  • Pelos estimulantes alcoólicos
  • Pelas mudanças de tempo (instabilidade térmica)

    MELHORA

  • Pelotemposecoeameno(temeosextremosdetemperatura,necessidadedear).
  • Pelaseliminações,quesãofavorecidaspelomovimentoepelosuor
  • Deitado sobre o lado direito, o que alivia as congestões no lado esquerdo.

    Sulphur – sintomas locais

    MUCOSAS

  • Diarréiaimperiosaàs5horasdamanhã
  • Hemorróidas queimantes, picantes, pruriginosas
  • Leucorréiairritantecompruridovulvar.

    PELE

  • Erupções variadas, queimantes e pruriginosas, secas ou ressumantes. Qualquer

    pequena ferida supura.

  • Odor desagradável, suores irritantes e fétidos
  • Vertigens agravadas de manhã ao abaixar-se
  • Cefaléia latejante no vértex com sensação de calor pior pela manhã
  • Lacrimejamentoqueimantecomvermelhidãoepruridonaspálpebras
  • Orelhas vermelhas, queimantes
  • lábios secos, com cor vermelho viva
  • língua seca, com ponta e bordas vermelhas.
  • Rinitecomespirrospelamanhãeànoite,corizaescoriante,narizvermelho.
  • Dispnéia com necessidade de ar livre, sensação de opressão torácica e ansiedade.
  • Palpitações agravadas à noite com sensação de coração muito grande, dor

    submamária esquerda irradiando ao dorso.

  • Sobressaltos bruscos nos membros ao adormecer, câimbras nas panturrilhas.
  • Mausodoresimaginários(defezes,porexemplo)operseguem:oindivíduotemnojode

    si mesmo.

  • Regrasatrasadas,abundantes,sanguenegro,espesso,irritante

Maria Filomena Xavier Mendes

SULPHUR – MENTAL

  • Sulphur é indiferente a tudo que não considera fundamental
  • Considera banalidades a maioria dos fatos da vida diária
  • Sua mente tende à introspecção, à meditação, estando freqüentemente absorto,

    ausente, criando fantasias, idéias grandiosas a seu respeito

  • Grande teorizador, mania de fazer muitos planos
  • Está constantemente pensando, resolvendo os problemas políticos, econômicos. Tem a

    solução para tudo, mas nunca realiza o que propõe

  • “Pensador de café”, “blá, blá ,blá”
  • O filósofo maltrapilho pouco disposto a trabalhar
  • Alternâncias de humor: vivo ou indolente, excitado ou abatido, egoísta e egocêntrico,

    fácilmente irritável, querendo empreender, mas preguiçoso, expansivo, grandiloquente,

    preocupado com seus próprios assuntos, mas indiferente a respeito dos outros

  • Sulphur vê a vida com olhos otimistas
  • Dificilmente guarda rancor, porque seu otimismo o faz esquecer o problema
  • “como leite fervido “: cólera com rápido arrependimento
  • Desordenado em suas coisas, atrapalhado
  • Desordenado no tempo, caótico
  • Indiferença ao meio, não lhe importa que esteja mal vestido, sujo, nem o que pensam

    os outros

    SULPHUR NA CRIANÇA

  • ATIVAS,AGITADAS,VIVAS,IMPACIENTES
  • SOCIÁVEIS,CONTENTES,ALTERAÇÕESDOHUMOR
  • IMAGINATIVAS
  • PRECOCEMENTEINDEPENDENTES
  • CALORENTAS OU FRIORENTAS
  • COM HORROR A SE LAVAR. NÃO LIGAM DE SE SUJAR
  • CANSAÇO CRÔNICO
  • CHEIRO FORTE NA CABEÇA (DE CHIFRE DE ANIMAL) E NOS PÉS (FÉTIDO, DE

    QUEIJO)

  • COMESUASCROSTASNASAIS
  • AFECÇÕESDEPELE
  • ALTERAÇÕESDOSONO

    SULPHUR EQUILIBRADO

  • Bom desenvolvimento muscular, linhas anatômicas bem proporcionadas. Boa saúde

    com tendência a eliminações centrifugas, como diarréia, eczema. Psiquismo equilibrado, ativo, esportista, otimista, alegre, comunicativo, apresenta raros períodos depressivos

  • Estenicidadegeral.
  • Pletora.
  • Equilíbrio neuro psico endócrino.

Maria Filomena Xavier Mendes

SULPHUR ESCLERÓTICO

  • Caminha para esse tipo pelo desgaste físico e intelectual, causado pela sobrecarga

    higieno-dietética (abusam do álcool, fumo, condimentos como forma de se

    estimularem) e pela surmenage intelectual.

  • Limitam suas atividades físicas – sedentarismo – piorando todo o quadro.
  • Torna-se desequilibrado, lento, pessimista, brigão e deprimido
  • Eliminações más ou entravadas, tendência centrípeta,
  • Astenicidade geral
  • Sistema endócrino com predomínio da Supra Renal  esclerose (tende a HAS, DM,

    formação de cálculos).

    SULPHUR MAGRO

  • Surge na infância em decorrência de infecções repetidas, doenças anergizantes (DPI,

    BCP de repetição) com emagrecimento e demora na recuperação do peso,

  • Nosadultos,emfunçãoderegimesintempestivos,anorexianervosa,tornando-se

    frágeis apesar de recuperar a relação peso e altura

  • Adquiremaspectoemagrecido
  • Tornam-seagitados,maspreguiçosos,irritados,deprimidos,sonhadorese

    imaginativos, o “filósofo esfarrapado “

  • Impressionáveis e irresolutos
  • As eliminações são ruins ou entravadas
  • tendência centrípeta, com pele e mucosas secas (desidratação intercelular, não

    consegue colocar o Cl para dentro da célula e o S para fora para eliminar as toxinas,

    acaba eliminando pelas glândulas sebáceas).

  • Astenicidadegeral.
  • Desmineralização (por perda de sais minerais pela transpiração localizada, pp em pés

    e cabeça).

    SULPHUR PERFIL GERAL

  • CRONICIDADE e PERIODICIDADE das manifestações, favorecidas pelo sedentarismo,

    golpe de calor ou de frio, alimentação muito açucarada, por doenças prolongadas, mal resolvidas ou intempestivamente combatidas, ou, por SUPRESSÃO DE ELIMINAÇÕES.

  • Indivíduo nervoso, fortemente impressionável, rapidamente acalmado, com humor alternante, irritável, egocêntrico, deprimido.
  • Procura local fresco, sobretudo para os pés e necessidade de ar livre.
  • Alternâncias de erupções com outras afecções (asma, diarréia).
  • Eliminações cutâneo mucosas explosivas, periódicas, crônicas e alternantes, com

    vermelhidão, sensação de queimadura e prurido

  • Muito fatigado, sobretudo por volta das onze horas da manhã, com fome canina

    acalmada pela ingestão de qualquer porção mínima de alimento.

  • Estar de pé lhe é penoso.
  • Grande apetite ou anorexia, sacia-se rapidamente, com desejos e aversões alimentares

    muito nítidas: desejo marcado por iguarias condimentadas e doces.

  • Dores queimantes, tudo queima: pele, secreções, excreções, que são irritantes.

Maria Filomena Xavier Mendes

  • Sono leve, insônia das 2 às 5 h da madrugada. Põe os pés fora da cama, pois os pés queimam.
  • Horror ao banho (aspecto sujo). Qualquer sintoma mórbido agrava pelo banho.

    PSORINUM

  • Oprimeiro,nosódio
  • Do grego “nósos”: doença
  • Produto da doença para a cura da doença
  • Não se pode afirmar que o primeiro Psorinum tenha sido realmente feito de uma

    vesícula de sarna. Possivelmente a patogenesia deve ter sido feita de uma serosidade

    purulenta, de uma erupção ou de um raspado de pele malsã e infectada

  • Éfeitocomolisadodaserosidadedosulcodasarna
  • Primitivamentesechamou“Psoricum”
  • O primeiro a experimentá-lo foi Constantino Hering – uma substancia preparada a partir

    do “sal de um produto de Psora”, obedecendo aos critérios Hahnemannianos com

    patogenesia experimental

  • Hahnemann usou este nosódio muito poucas vezes e exclusivamente para resolver

    casos muito graves. Ele mesmo o experimentou, mas sua preparação partiu da

    “substancia seropurulenta contida na vesícula escabiosa”

  • É um remédio essencialmente crônico.
  • Corresponde a uma ausência de reação, não mais pela perda de vitalidade, mas pela

    depressão progressiva da reação orgânica, devida a uma sobrecarga toxínica

    acumulada;

  • Ficará melhor aquecido ao se cobrir (com vários agasalhos) e nunca sente calor,

mesmo no verão (psora astênica).

Agressões externas:

  • Ofrio,principalmente.
  • Ainfecçãoquesecronifica
  • As agressões psíquicas

PSORINUM Anergia

Agressões internas:

  • Bloqueio dos processos
  • Nutrição:emaciação”emagrecidomesmocomendobem”.
  • Emunctórios:
  • Pele  se torna rugosa e seca, com suores oleosos e erupções diversas.
  • Mucosas  irritação catarral crônica, tendência aos catarros espessos, amarelos

    esverdeados e muito fétidos.

    TIPO

    Emagrecido, com rosto enrugado, friorento, de aparência suja, com cabelos baços e secos, ou pegajosos. Triste e rabugento, introvertido e pessimista.

Maria Filomena Xavier Mendes

Causas adquiridas:

Causalidades

  • Uma doença anterior, da qual o paciente jamais se curou.
  • Supressãoexternadeerupção
  • Perdas rápidas e abundantes de líquidos vitais
  • Moléstiasagudas,debilitanteselongas.
  • “Surmernagenervosa”.

    Desespero

  • Desesperado:duvidadesuarecuperação.
  • Seudesesperotemcomoorigemopruridofísicodapele,tenhaounãoerupçãoeum

    verdadeiro prurido interno espiritual

  • Evidenciadopelointensosentimentodeculpaqueotornaansiosoedesesperado,não

    só pela salvação de sua alma, como pela recuperação de seu corpo

    Depressão

  • Depressão moral e intelectual progressiva, crônica e profunda que melhora ao comer e agravamento pelas mudanças de tempo, principalmente frio e tempestades.
  • Éacompanhadadegrandedebilidadefísica,emagrecimentoefrialdadeextrema.
  • Fraqueza física e muscular de ordem funcional e que melhora pela alimentação e

    pelo repouso.
    • Sensibilidadeexacerbadapelasmudançasatmosféricasepelofrioprincipalmente–

    verdadeira fobia – agrava sua fraqueza física e psíquica

    PSORINUM – PSIQUISMO

    • Ansiedade por sua saúde.
    • Medo de morrer.
    • Triste, tendendo à depressão, com medo de morrer e querendo por fim à vida

      (pensamento de suicídio).

    • Espírito embotado, dificuldade de pensar; mau humor com necessidade de estar só

      (busca solidão).

    • Estados demenciais: o doente deixa-se ficar indefinidamente parado na posição em

      que se deitou no leito

    • Desesperado, vê tudo “negro”, sabe de antemão que o que empreender não dará certo
    • Desesperado por sua doença que não vê ter fim – os remédios, ainda que bem

      escolhidos, fracassam e ele não reage a nenhum tratamento –

    • Angústia contínua, que melhora durante as refeições

      SINTOMAS GERAIS

    • Fraqueza geral, que afeta todos os domínios, do psíquico ao físico. “O doente não está bem a não ser na cama”.

Maria Filomena Xavier Mendes

  • Grande sensibilidade ao frio, às vezes extrema (é o paciente com roupa grossa aos quarenta graus à sombra no verão)
  • O doente sente-se anormalmente bem na véspera de uma manifestação mórbida.
  • Fome anormal (fome canina), contrastando com o emagrecimento.
  • Anormalidadenoritmodoapetite:ànoite,duranteasenxaquecas;podendocoincidir

    com anorexia às refeições.

  • Fetidez de todas as excreções e também do corpo, não obstante os banhos que tome.
  • secreçõescutâneo-mucosas:

    • Fétidas,comtendênciaàcronicidade.
    • Dificuldadenaeliminaçãoeaspectodenso.
    • Alternâncias das eliminações, periodicidade das manifestações

    MODALIDADES

    Agravamento

  • Por tudo que aumente a depressão e a perda de reação
  • Pelo frio, mudanças de tempo, inverno.
  • Antesedurantetempestades.
  • Peloexercício(andar)

• Pela pressão, contato

Múltiplas:

  • Enxaquecas,asma,diarréias
  • Erupções,transpiração,etc.

ALTERNÂNCIAS

Contínuas:

  • Afecções variadas por um curto espaço de tempo, principalmente no frio, tais como:

    corizas crônicas, anginas de repetição, tosse do inverno, afecções cutâneas etc.

  • É um paciente que está relativamente bem no verão, porém no restante do ano fica

    como que “envenenado” por diferentes manifestações mórbidas.

    Periodicidade

  • É variável. De maneira geral aparece no inverno.
  • A enxaqueca tem uma periodicidade de 8, 15 ou 21 dias. Aparece principalmente após uma supressão de erupção ou da menstruação que é substituída por uma epistaxe.

    Sintomas Locais

  • Eructações de ovo podre cujo cheiro se espalha pelo quarto.
  • Atonia retal com fezes moles.
  • Secreções e excreções de odor muito fétido (cadavérico) : em particular diarréia

    imperiosa que agrava à noite (de 1 às 4 horas da manhã), aquosa, queimante. Diarréia

    noturna, brusca, imperiosa, em jorro, escura e pútrida.

  • Tossecrônicarecidivantenoinverno,quesealternacomerupçãocutânea.
  • Tossecrônicarecidivantenoinverno,quesealternacomerupçãocutânea.
  • Coriza crônica e obstrução nasal com crostas

Maria Filomena Xavier Mendes

  • Asma que agrava sentado e melhora quando coberto
  • Leucorréia abundante, de odor cadavérico
  • Transpiraçãoquedesapareceduranteoinverno,agravandoocaso
  • Pele de aspecto sujo, gordurosa ou seca, rugosa, inerte ou transpirando

    abundantemente (suores viscosos nos convalescentes que se restabelecem mal).

  • Prurido intolerável pelo calor da cama, que não melhora coçando
  • Erupções, ao redor das unhas e das orelhas, a cada inverno, com tosse.
  • Couro cabeludo seco, com escamas ou úmido, fétido, com erupções que supuram
  • Enxaqueca com as seguintes características:
    • Cabeçamuitosensívelaoarfrio,mesmonoverão.
    • Cefaléia frontal ou occipital.
    • Enxaqueca iniciando com distúrbios da visão, acompanhada de aumento do

      apetite e melhora ao comer.

    • Se sente bem na véspera da enxaqueca
    • As enxaquecas são periódicas e alternam-se com outras manifestações

      PSORINUM – PERFIL GERAL

  • Doenças conseqüentes a: doença anterior da qual o doente jamais se curou;

    supressão externa de eliminação patológica (principalmente erupções); perdas

    abundantes de fluído vital.

  • Desespero; idéias de incurabilidade; pessimismo e introversão. Ansiedade com medos

    diversos.

  • Anergia: as medidas terapêuticas, mesmo bem escolhidas, são ineficazes.
  • Grande sensibilidade ao frio; nunca está suficientemente agasalhado, nunca está

    suficientemente aquecido. Agrava pelo frio.

  • Fraqueza.Odoentenãoestábemanãosernacama.
  • Fome anormal: fome canina, contrastando com o emagrecimento, fome durante a

    enxaqueca.

  • Fetidez de qualquer excreção e mesmo do corpo (não importando os banhos que

    tome).

  • Alternânciasmórbidascontinuadas.
  • Periodicidadehabitual.
  • O doente sente-se anormalmente bem na véspera de uma manifestação mórbida.
  • Agravação no inverno.
  • Diarréianoturna,brusca,imperiosaefétida.
  • Erupçõessobreumapelemalsã.
  • Prurido intolerável pelo calor da cama
  • Odor muito desagradável (cadáver), mesmo após banho

Maria Filomena Xavier Mendes