Grau de mobilidade articular
Grau de mobilidade articular
Caracteriza a presença de frouxidão ligamentar generalizada, podendo estar associada à sintomas músculo-esqueléticos crônicos e recorrentes, em indivíduos sem qualquer outra patologia reumatológica demonstrável.
O teste de BEIGHTON (tabela) é o mais utilizado pela fácil execução e considerado bastante adequado para realização de estudos epidemiológicos. Trata-se do método incluído nos critérios de 1992, selecionados pela Sociedade Britânica de Reumatologia, para o diagnóstico de hipermobilidade articular.
Valores de três ou mais em pacientes com problemas músculos-esqueléticos indicam presença da “Síndrome de Hipermobilidade”, sendo que abaixo de quatro pontos era considerado uma hipermobilidade suave. Na escala de nove pontos, a pontuação de três ou mais pontos foi escolhida arbitrariamente.
Manobras | |
Aposição passiva do polegar à face flexora do antebraço | |
Hiperextensão do cotovelo além de 10º | |
Dorsiflexão passiva da 5ªª articulação metacarpo falegiana (dedo mínimo) além de 90º | |
Hiperextensão dos joelhos além de 10º | |
Flexão anterior do tronco com joelhos retos de forma que as palmas da mão toquem o chão |
- Atribuir um ponto a cada lado (direito ou esquerdo)
Lembrar sempre que nada é absoluto e é necessário ver toda a história do paciente.
Também é mais comum na infância e diminui com o envelhecimento.
A prevalência é em mulheres, populações asiáticas e africanas.
Existem trabalhos relacionando a aposição passiva do polegar à face flexora do antebraço à escoliose. Assim, especialmente em meninas, com um GMA maior ou igual a 4/9 é importante um acompanhamento.
Aqui no ambulatório também consideramos a presença de fluorose, que pode se apresentar em diferentes intensidades.
A presença de palato ogival por si só não deve ser considerado fluorismo porque pode ser simplesmente constitucional (biótipo fosfórico) ou uma adaptação em função de respiração bucal e hábitos. Na boca o fluorismo afeta o desenvolvimento da pré-maxila.
FLUORISMO DENTARIO